Vou até ao mais íntimo de mim
ao mais básico do meu ser
(se é que isso é possível, tamanho emaranho!)
para dizer-te que carrego no peito
o trago amargo dos dias
estes dias sem ti (dos).
Trago no coração uma tamanha força
Abrupta! Sinto-a a cada vez que dou um passo,
cada vez que procuro esquecer o vazio que deixaste.
Violentamente sinto-a no corpo,
deixa-me sufocado, como se os pulmões estivessem entupidos,
não respiro direito (e não culpes o tabaco!)
Como se me tivessem amarrado a uma cadeira,
não me deixando partir.
Contudo, na alma sinto uma paz... (inqualificável!)
E um sentimento (incomensurável!) divino, perfeito.
Que não sei como ou de onde veio,
Apenas que chegou, e sem pedir licença
Abriu a porta, entrou e sentou.
E por aí ficou… assim, a espera
Durante dias longos
momentos... sem ti (dos).

5 comentários:

João Roque disse...

A difícil contabilidade do "deve e haver" afectivo...

Fernando Pinto Jesus disse...

Como sempre escreves com o coração, ainda assim não é o dos meus textos favoritos.


beijo-te

al disse...

a música é perfeita para este texto.

beijinho *

Carmen Beatriz disse...

Lindo ^.^!

a música é fantástica, eu amo a Mia Rose!

beijinhos*

ps. vou seguir :'D, bom natal!

Anónimo disse...

Um simples beijo para uma pessoa que continua bem guardada num cantinho especial no meu coração.
Feliz Natal
TZ

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