Divulgação de Página Facebook > Casa d'Além

vento frio, vejo folhas de árvores que se despem ao ar e as primeiras chuvas, misturam-se com o arrepio quente de quem está por casa a olhar a janela com a música de fundo... Um Domingo de Outono.
Estou apaixonado por este tempo... Que venha rápido aquele frio que gela o corpo, quero sentir-me pessoa! Frio por fora, mas muito quente por dentro, quente por me sentir vivo e sentir isso na ponta de cada dedo!
eu toco o teu corpo, despido em fogo nas chamas do fulgor, coração pautado na loucura, eu e tu embriagados de desejo, unidos pelas nossas bocas famintas. bebo-te num trago e nesse gole cheio de desejo magnetizado pelo teu olhar, no compasso dos sentidos com aquele arrepio que sentimos no corpo que corre e escorre na mestria da nossa dança. beijo-te.
(e na tua ausência fico inquieto, desfaleço na ânsia de sentir o prazer desmedido, de percorrer o teu corpo amordaçado pelo nossos sentimentos).
E quando chegas derrubas muralhas , embalas-me no ritmo e encostas o teu corpo ao meu, desenhamos novos mapas pela escuridão da noite, e fundidos esvoaçamos como águias na eternidade daquele momento..
eia. Lembrei-me que tenho um blog! -.-'
Uma vez que não actualizava este espaço algum tempo, fica aqui algo inacabado. Porquê inacabado? Porque a alma anda em obras!

Vou parar por um breve momento,
ver a minha alma a dissolver-se em segundos.
Tentar escrever.
Traço algumas linhas
Imagino o soneto perfeito,
a música e a letra ou então mais uma estúpida linha.
Tão estúpida como tantas outras!
Nem sempre as coisas andam bem
Os dias nem sempre são dias,
E as noites sempre serão noites!
O meu pensamento desdobra-se em múltiplos,
e é nesses momentos que eu vejo
como as coisas vão mudando,
como a vida vai mudando,
e tudo se transforma em pequenos momentos de tortura,
tudo se dissolve em reles nadas, nadas sem qualquer sentido.
Nunca me tinha apercebido que é tudo tão estranho,
a fugacidade eminente, a mudança, a cada virar da esquina
de um momento para o outro nada te parece familiar.
O sinal deixa de ser verde, e passa a vermelho sem perceberes porquê?
e a loucura assume o papel de maior relevo em toda a novela da vida.
Num dia está o sol mais brilhante, no outro..
Bem, no outro a tempestade que te corrói por dentro e te assusta.

...
Tanta coisa escrita em mim, carrego em mim e comigo todas as palavras que me cabem, todas as letras que se escrevem. Nunca estou em branco, sempre existe uma palavra que define o que penso, uma frase que descreve exactamente o que quero, ou o que preciso, mesmo que não seja dito. mesmo que eu permaneça no total dos silêncios.Se existe quem não entenda, não entende porque tem preguiça ou porque não tem a paciência necessária para chegar ao 'bê-a-bá do eu'. E eu não tenho paciência para me sentar e explicar. Estou bem, confortavelmente comigo mesmo e com as minhas letras. pensamentos de mim, e para mim.




nunca gostei de contas. não tenho jeito para frases nem para contar histórias. sou tão estranho como Marte, gosto de coisas pouco prováveis, que me tirem o fôlego e me deixem cansado. desejo sempre tanto sonhar coisas impossíveis, e almejo para mim outro tanto. o meu coração é um passaro que voa, mas sempre com cuidado, pois ama sempre muito. bate a um ritmo que me complica, e tenho uma vontade que não passa, desejos que nunca os alcanço e palavras que nunca dormem. não sou fácil mas não colecciono inimigos. sou tão ocupado mesmo fazendo o nada, quase nunca estou para alguém e mudo de humor conforme a lua.tenho o desassossego no bolso, colecciono sonhos, guardo em mim um par de asas que nunca deixo. voo com as ondas e mergulho nas nuvens. deito-me quando é tarde, muito tarde da noite, e viajo. e sempre sem saber procuro respostas que não, nunca as encontro!
vapenas respiro, apenas como, apenas choro, apenas bebo, apenas sorrio, apenas amo, apenas canto, apenas escrevo, apenas dou, apenas sinto, apenas abraço, apenas grito, apenas luto, apenas durmo, apenas agarro, apenas construo, apenas defendo, apenas voo, apenas cumprimento, apenas igualo, apenas descomponho, apenas desrespeito, apenas procuro, apenas considero, apenas acompanho, apenas defino, apenas estudo, apenas valho, apenas devo, apenas gosto, apenas quero, apenas mereço, apenas preciso, apenas moro, apenas posso, apenas estou, apenas chamo, apenas tenho. apenas amo. Muitas penas de mim. São apenas Momentos.

29-11-2010
contei devagar os minutos, e por cada segundo que rasgava a alma perdida em imagens de livros velhos, pedi um momento de pausa qualquer, tipo o do kitkat, algo que me tirasse da rota do tic tac que me ecoava no pensamento. e disse até amanha.

28-11-2010

Férias com Arte! Divulgação


A PalcArtes, surge em Braga com o propósito de colmatar algumas lacunas existentes na região a nível artístico e cultural.
Tendo como base da sua actividade a formação artística em diversas faixas etárias e a ocupação de férias com actividades artísticas e culturais dos mais jovens, a PalcArtes apresenta uma oferta bastante diversificada de actividades e serviços ao seu dispor (teatro, dança, artes circenses, actividades de férias para crianças e jovens, campos, cursos e atliês e animações diversas).
Na PalcArtes encontrará uma equipa especializada em cada área, que se define pela sua capacidade de criatividade, inovação e responsabilidade, garantindo assim, o cumprimento de excelentes padrões de qualidade

Encontra-se em lançamento um novo projecto, desta feita para as Férias de Natal dos mais jovens - 'Férias com Arte'; De 20 a 24 de Dezembro, no museu D.Diogo de Sousa em Braga. Visitem o Blog da Palcartes, onde se disponibiliza toda a informação detalhada.



Quero ter uma nuvem mágica, cheia de música e sorrisos.
onde todos os dias faça sol, que não conheça lugares frios, que me leve para onde eu quero ir e onde eu possa levar comigo quem eu quero bem.
Seria pedir muito?


Amor, essa palavra que me mata
me corta (como uma faca)
me deixa no chão, como um cão
nu sem sossego, como o prazer que te nego.
Dor, cativa, privada,
bruma que te cobre o corpo de fada,
sonho, distante na mente
e de repente, saber que se está só.
É duro, é puro, o futuro,
sempre presente como o céu na tua frente
pintado, queimado, vazio assumido
um corpo triste despido
e uma mão que se estende,
depende de quem vier
e é mesmo assim que se quer.
Longe ou perto,
tudo é deserto
Tudo é montanha que te arranha a alma
com fúria, com calma
juízo, não tenho medo, não temo
só tremo de pensar...
mas não penso, e tenso te faço viajar
com a voz.
Lembro Novembro passado
quando os dias eram curtos
e as noites de fado,
rasgado, cantado, sentido.
No Deus que criámos
aprendemos a viver, de cor,
meu amor,
e agora, é hora,
tudo fica por fazer,
quero-te dizer mais uma vez
que te amo, talvez, te quero,
te espero e desespero por ti,
e que isso só por si
me chega p'ra viver,
mesmo quando só houver...
silêncio...
imenso,
e dor, e pior meu amor,
a lembrança que descansa
os olhos teus nos meus...
Adeus.'
Existem poemas perfeitos
este é um deles.

Querido Diário,
não poderia estar mais errado
eu pensei que poderia sorrir
e aguentar o dia,
fingir que está tudo bem.
Eu tenho um plano..
Quero mudar quem sou!
Ser uma pessoa nova. Alguem sem um passado.
Sem a dor..Alguem vivo!
Mas não é assim tão facil..
As coisas más continuam comigo,
e seguem-me.
Não tenho como fugir,
por mais que eu queira.


Obrigado Mestre Ary
Parabens ao Projecto Rua da Saudade

"Era a tarde mais longa de todas as tardes que me acontecia
Eu esperava por ti, tu não vinhas, tardavas e eu entardecia
Era tarde, tão tarde, que a boca, tardando-lhe o beijo, mordia
Quando à boca da noite surgiste na tarde tal rosa tardia

Quando nós nos olhámos tardámos no beijo que a boca pedia
E na tarde ficámos unidos ardendo na luz que morria
Em nós dois nessa tarde em que tanto tardaste o sol amanhecia
Era tarde de mais para haver outra noite, para haver outro dia

Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria ou se és a tristeza
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza

Foi a noite mais bela de todas as noites que me adormeceram
Dos nocturnos silêncios que à noite de aromas e beijos se encheram
Foi a noite em que os nossos dois corpos cansados não adormeceram
E da estrada mais linda da noite uma festa de fogo fizeram

Foram noites e noites que numa só noite nos aconteceram
Era o dia da noite de todas as noites que nos precederam
Era a noite mais clara daqueles que à noite amando se deram
E entre os braços da noite de tanto se amarem, vivendo morreram

Eu não sei, meu amor, se o que digo é ternura, se é riso, se é pranto
É por ti que adormeço e acordo e acordado recordo no canto
Essa tarde em que tarde surgiste dum triste e profundo recanto
Essa noite em que cedo nasceste despida de mágoa e de espanto

Meu amor, nunca é tarde nem cedo para quem se quer tanto!
"


Ary dos Santos : Estrela da Tarde


Um fantástico ano dois zero um zero, são os meus votos a todos que por aqui tropeçam ou se enganam a abrir esta janelinha. A formula mágica que se complete ao bater das dozes badaladas, saúde, amor e dinheiro serão certamente os pedidos, acrescento a amizade o carinho e a alegria em todos os corações...

“Sometimes in our lives we all have pain
We all have sorrow
But if we are wise
We know that there's always tomorrow
Lean on me when you're not strong
And I'll be your friend
I'll help you carry on
For it won't be long
Till I'm gonna need
Somebody to lean on”

Até para o ano! Beijos, Abraços e muitos palhaços :D



Poucos me lêem neste espaço atirado. São letras que formam palavras e estas frases perdidas, desconexas de sentido para aqui abandonadas. Mas de qualquer forma, dado que me recuso a postais corridos comprados na loja mais próxima, e a mensagens com piada já sem piada alguma de tão reencaminhadas que são, este ano poupo-me nas mensagens (que enviarei apenas aos mais chegados) e vai ser aqui, e por aqui neste pequeno espaço só, que aos meus e aos outros, desejo um óptimo e feliz Natal.
Estou feliz. Eu sinto-me feliz no Natal, gosto do cheiro a canela pela casa, gosto do frio, da neve, da árvore das luzes.. estava a precisar de momentos assim. Vou aproveitar e encher a alma!
Beijos e Abraços apertados e embrulhados em caixas requintadas com laçarotes gigantes, dados com muito carinho…




Vou até ao mais íntimo de mim
ao mais básico do meu ser
(se é que isso é possível, tamanho emaranho!)
para dizer-te que carrego no peito
o trago amargo dos dias
estes dias sem ti (dos).
Trago no coração uma tamanha força
Abrupta! Sinto-a a cada vez que dou um passo,
cada vez que procuro esquecer o vazio que deixaste.
Violentamente sinto-a no corpo,
deixa-me sufocado, como se os pulmões estivessem entupidos,
não respiro direito (e não culpes o tabaco!)
Como se me tivessem amarrado a uma cadeira,
não me deixando partir.
Contudo, na alma sinto uma paz... (inqualificável!)
E um sentimento (incomensurável!) divino, perfeito.
Que não sei como ou de onde veio,
Apenas que chegou, e sem pedir licença
Abriu a porta, entrou e sentou.
E por aí ficou… assim, a espera
Durante dias longos
momentos... sem ti (dos).




A: Das-me Um abraço?
B: Sim dou



Se soubesses o que senti naquele momento...




nossos momentos correram tão depressa que eu nem tive tempo de parar no stop. não olhei e fui atropelado pelo comboio das seis e vinte e cinco. assim como estas palavras umas em cima das outras vindas do meu partido coração. palavras que serão mais um momento de mim. momentos guardados no peito juntamente com as palavras lembradas na memória. mas o amor que eu trazia. bem o amor ficou estatelado na linha inanimado. vai ficar não no hoje mas no ontem aonde ele merecia e deveria ter continuado ser guardado ou lembrado. Foi mal tratado. Eu não o vou reanimar. Hoje ele não merece mais. ponto final sem vírgulas


Cheguei ao fim de um tunel e percebei que tudo continuou escuro. Doeu na espinha como se me tivesse atirado de um muro alto e tocasse o chão com as pernas bem esticadas. Com força, aquele impacto foi de tal forma forte e inesperado que estremeci. E nada ainda voltou ao normal, nada voltará ao normal desde então. Tudo mudou, a vida mudou. E ser aquele rapaz que se faz de forte e não mostra o que sente a ninguem, não ajuda em nada. Sorrisos com que me pronuncio muitas das vezes são tão falsos que chego a pensar que sou um mentiroso para comigo e para com quem me rodeia. Eu ja' estou habituado a tudo isto. Se bem que a culpa é apenas minha por arriscar caminhar num muro tão pequenino e inseguro: acabaria por cair, acabaria por ser grande o impacto, acabaria por me doer da mesma forma e com a mesma intensidade. Do lado de fora do muro, a vontade de subir era grande..vai aventureiro. e ele foi, sentiu aquela sensação de quem faz paraquedismo, um bichinho na barriga, um medo picuínhas antes do salto. Depois? Bem depois doeu - aquela sensação horrivel no fundo da barriga como quem leva uma pancada com a qual não esperava. Não previ, não sou o dono da bola de cristal. Mas gostava de ter aprendido a voar como a gaivota que tens em ti. Gosto muito de ti, e apenas isso faz com que eu me esforce para aceitar a tua decisão, mesmo não concordando com ela. O que quer que tu sintas, ou o que fazes e como fazes, se te fizer feliz estou certo que vale a pena. Se não te sentires bem revê a matéria, e lembra-te.. como diria nosso querido Raúl Solnado..



«façam o favor de serem felizes!»


e eu?



"
A miséria do meu ser,
Do ser que tenho a viver,
Tornou-se uma coisa vista.
Sou nesta vida um qualquer
Que roda fora da pista.

Ninguém conhece quem sou
Nem eu mesmo me conheço
E, se me conheço, esqueço,
Porque não vivo onde estou.
Rodo, e o meu rodar apresso.

É uma carreira invisível,
Salvo onde caio e sou visto,
Porque cair é sensível
Pelo ruído imprevisto...
Sou assim. Mas isto é crível?
"
[Fernando Pessoa]

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