eu toco o teu corpo, despido em fogo nas chamas do fulgor, coração pautado na loucura, eu e tu embriagados de desejo, unidos pelas nossas bocas famintas. bebo-te num trago e nesse gole cheio de desejo magnetizado pelo teu olhar, no compasso dos sentidos com aquele arrepio que sentimos no corpo que corre e escorre na mestria da nossa dança. beijo-te.
(e na tua ausência fico inquieto, desfaleço na ânsia de sentir o prazer desmedido, de percorrer o teu corpo amordaçado pelo nossos sentimentos).
E quando chegas derrubas muralhas , embalas-me no ritmo e encostas o teu corpo ao meu, desenhamos novos mapas pela escuridão da noite, e fundidos esvoaçamos como águias na eternidade daquele momento..

1 comentário:

andré maia disse...

São, talvez, as ausências - as mais duradouras - que permitem, depois, o bater das asas na eternidade de um momento.

...Porque os estranhos - aqueles que se confundem com Marte ou com a prodigiosa encenação do sublime - podem encontrar-se na projecção de um olhar. Também no fugaz reflexo de um pensamento!

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